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Pico Blanca

O Pico Blanca (em inglês: Blanca Peak e em navajo: Sisnaajiní), é a montanha mais alta do Maciço Sierra Blanca, na parte sul das Montanhas Sangre de Cristo, no Colorado, Estados Unidos. Atinge no topo 4372 m de altitude e 1623 m de proeminência topográfica. É a quarta montanha mais alta das Montanhas Rochosas e a oitava dos Estados Unidos continentais.

O cume define a fronteira entre os condados de Huerfano, Costilla e Alamosa.

O Blanca Peak é considerado pelos Navajos como "montanha sagrada do leste", "montanha da madrugada" ou "da concha branca". Esta montanha é considerada como fronteira oriental da Dinétah, a tradicional terra Navajo. É por este povo
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associada à cor branca e é lhe atribuído o gênero masculino. Diz-se que é coberto pela luz do dia e pelo amanhecer, e preso ao chão por raios.

É considerada a montanha sagrada feita pelo Primeiro Homem e pela Primeira Mulher, juntamente com os Yei'i' (o Povo Sagrado ou as divindades espirituais do povo Navajo) e feita com conchas brancas e nuvens de chuva. As águias americanas migram pelo vale na primavera.

Cada uma das montanhas sagradas é considerada uma pessoa sagrada vestida com várias roupas. Blanca Peak tem um cinto. Uma camada de árvores ao seu redor causada pela 'linha das árvores' que forma o cinturão.

Segundo a lenda, o Povo Sagrado reverencia Sisnaajiní com uma concha branca para ter sempre pensamentos positivos. Então o Povo Sagrado lançou um raio através da montanha sagrada para prender a montanha do Leste à Mãe Terra.

Blanca Peak foi colocada na direção leste porque o sol nasce lá no início de cada dia. Deve ser pensada como a 'seta norte' em um mapa, que determina a orientação da mente de uma pessoa e a presença física na terra. A direção leste é facilmente determinada todas as manhãs ao amanhecer. O sol então nasce. Durante esse processo, você acorda e pensa no que fará durante o dia.

O Pico Blanca representa o 'pensamento'. O pensamento vem primeiro em tudo o que se faz.

A montanha foi documentada pela primeira vez pelo fotógrafo Wheeler Survey, em 1874. O topo tem apenas alguns metros de extensão e é ocupado quase inteiramente por uma depressão circular usada pelos índios como uma “armadilha para águias”, com um coiote morto ou uma cabra pequeno.

O caçador se esconde atrás de uma parede de pedra. As águias viam o animal morto de longe e vinham buscá-lo. Quando as águias atingiam o animal, o indígena agarrava a águia pelos pés. Eles tinham um tipo de erva que usavam para que, assim que agarrasse aquela águia, ela ficava paralisada e indefesa, e assim ele a puxava. Esta erva é algo que ninguém mais sabe o que é. Eles também pegavam os cavalos mais selvagens do país com ele.

A razão pela qual a armadilha estava no topo do pico era porque eles tinham que ter algum lugar onde não existiam árvores, porque as águias pousariam no topo delas. Eles tinham que ter certeza de pegar os dois pés da ave, que era aproveitada inclusive suas penas para a realização dos cocares.

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